Ufes é homenageada com Selo Social Ressocialização pelo Trabalho

A Ufes foi uma das instituições homenageadas pelo Governo do Estado do Espírito Santo com o Selo Social Ressocialização pelo Trabalho. A cerimônia foi realizada na manhã desta terça-feira, 26, no Palácio Anchieta, com a presença do governador Renato Casagrande e do reitor Reinaldo Centoducatte, entre outras autoridades. Participante do programa Responsabilidade Social e Ressocialização, a Ufes recebe atualmente 56 trabalhadores apenados que atuam em serviços de jardinagem e limpeza externa e interna dos prédios nos campi de Goiabeiras e Maruípe, a partir de convênio com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). O Selo Social tem o objetivo de dar visibilidade e reconhecimento às instituições participantes do programa e que absorvem a mão de obra de presos e egressos do sistema prisional.

O convênio Ufes/Sejus vigora desde 2017 e, em janeiro deste ano, foi renovado por mais dois anos. Cerca de 3.600 apenados em regime semiaberto são contemplados pelo programa, envolvendo 213 organizações públicas e privadas do estado. Os trabalhadores apenados recebem remuneração equivalente a um salário mínimo, além de tíquete alimentação e vale transporte, cujos pagamentos são gerenciados pela Sejus, e recebem redução de pena de acordo com o tempo de trabalho. Desde meados da década de 1990, a Ufes atua com este propósito de cidadania direcionado para pessoas restritas de liberdade plena, sendo pioneira nessa ação entre as instituições federais de ensino superior.

“Nossa meta é a ressocialização, com foco na inclusão”, pondera Centoducatte. O programa é acompanhado pela Sejus e pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça. “O Selo Social representa um estímulo para que a Universidade possa dar continuidade ao programa, que apresenta excelentes resultados sociais”, completa o reitor.

Na Ufes, o programa é coordenado pela servidora da Superintendência de Infraestrutura Rosália Martins (na foto, entre o governador Renato Casagrande e o reitor Reinaldo Centoducatte). “Durante as atividades que desenvolvem, os trabalhadores apenados não são vigiados, mas inseridos na comunidade onde estão presentes diariamente”, destaca ela.

 

Fonte: Portal UFES

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